terça-feira, 7 de setembro de 2010

Capitulo 07 – Despertar

Leonard respirou fundo e tentou se acalmar, olhou para suas mãos e para seu corpo e não notou nada de diferente, ele simplesmente estava ali de pé em frente ao balcão de informações.

- É a primeira vez que você passa por isso não é? – disse o homem negro ao seu lado.
- Eu na verdade nem sei o que é isso! Apenas estou ...estou.... eu estou morto?
- Ao contrario disso – disse o homem negro gargalhando – você na verdade está é muito vivo. Você apenas se projetou astralmente, não tem nada de errado nisso.
- Eu ainda não consigo entender isso. É complicado – disse Léo respirando profundamente.
- Simples você esta fora do seu corpo, sua alma apenas se libertou da carne e agora você esta vagando, a pergunta é. Porque você esta vagando?
- Eu sinceramente não sei, na verdade existem muitas coisas acontecendo comigo ultimamente e eu não estou entendendo nada.
- Você deveria procurar o outro balcão de informações, talvez lá eles possam te ajudar.
- Como assim? E antes que eu me esqueça quem é você? Qual seu nome?
- Me chame de Morfeu, pelo jeito eu irei te guiar inicialmente por aqui.
- Ok Morfeu, me chamo Léo, como faço para voltar para meu corpo?
- Acredito Léo, que você não deva voltar para seu corpo agora. Deve existir algum motivo para você ter passado para este plano. Me acompanhe até o balcão de informações e verei se consigo te ajudar – disse ele caminhando enquanto Léo caminhava logo atrás.
- Existe um balcão de informações para fantasmas? – Morfeu deu uma risada alegre.
- Sim, você esta em um plano espiritual. Por aqui existem muitos espíritos perdidos e por todo o mundo em toda cidade existem centros de informações onde os espíritos podem buscar ajuda e conselho.

Eles caminharam até o segundo andar do aeroporto e pararam em frente a um guichê vazio da American Airlines.

- Para ver o balcão basta que você aceite sua condição de espírito liberto, repita comigo Léo. Aceptio in espiritu avergadio conocto forsa-le muraerte – após repetir estas palavras Leonard viu sua visão embaçar e um balcão de informações com vários funcionários apareceu no local do guichê vazio.
- Isso é incrível Morfeu, é difícil de se acreditar, parece sonho.
- Novatos, sempre impressionados com as coisas mais simples. – disse ele rindo.
- Olá Senhor, no que posso ajudá-lo? – disse a atendente sorridente com uma roupa branca que mais parecia um uniforme de jornada nas estrelas.
- Eu acredito que estou morto, simplesmente adormeci em uma cadeira e agora estou fora do meu corpo e não sei o que aconteceu. Eu só quero voltar para meu corpo!
- Por favor, acalme-se. O senhor estava doente? – ela perguntou enquanto deslizava o dedo pelo ar onde um tipo estranho de energia mostrava informações somente para ela.
- Não, eu estava bem ate chegar aqui ae me senti leve, e as coisas ficaram embaçadas.
- Entendo, por favor coloque sua mão dentro deste aro. – um aro de metal surgiu flutuando sobre o balcão e Léo colocou sua mão dentro do aro. Um arco-íris surgiu envolta de sua mão e este arco-íris dançava como uma neblina. Ele olhava para aquilo assustado, enquanto que as pessoas ali nem se preocupavam com o que estava acontecendo – pode tirar a mão senhor.
- O que... o que é isto? – disse Léo olhando para sua mão atentamente procurando por aquela estranha energia.
- Senhor Leonard, temos aqui todos seus dados e nos foi informado que o senhor deve ir para um centro de treinamento no astral, aqui mesmo em São Paulo só que a duas dimensões acima. Estão mandando um guardião para buscá-lo.
- Desculpe moça mais só quero voltar ao meu corpo, irão me roubar ou me levar para um hospital se eu ficar ali largado em coma!
- Não se preocupe, estamos em deformidade com o tempo terrestre, atualmente cada segundo no plano material equivale há 10 horas aqui. Então se você “dormir” por cerca de 10 minutos você terá 25 dias livre no astral. Ninguém se incomodará com você dormindo no aeroporto por 10 minutos, não se preocupe.
- Como isso é possível? Eu quero acordar! Devo estar sonhando, mas parece tão real – enquanto Léo divagava uma jovem se aproximou dele.
- Olá senhor Leonard, meu nome é Bruna, vou acompanhá-lo até seu centro de treinamento. – disse a moça com cerca de 29 anos que usava um vestido branco solto e aparentemente muito confortável, ela era morena e tinha o cabelo liso na altura dos ombros.
- PARA TUDO PORRA! Do que você está falando? Vocês vêem com esta voz mansa, e falam comigo como se eu soubesse que esta tudo bem, mais não esta. O que esta acontecendo aqui? Que treinamento é esse? – Léo deu um passo para trás ofegando e ficou ali acuado como se espera-se a chance de sair correndo.
- Por favor senhor Leonard, acalma-se. Irei chamar um conhecido para ajudar o senhor a entender tudo ok? – nesta hora ela chamou Morfeu de lado, e com algumas palavras e um aceno de cabeça ele se aproximou, e olhou profundamente nos olhos de Léo.
- Meu amigo, não se preocupe você está bem, não está morto e nem ficará aqui para sempre. Eles irão apenas ensinar-lhe algumas coisas para que você possa voltar para seu corpo tranquilamente. Eu acompanho você ok?
- Tudo bem – disse Léo se acalmando mais ainda desconfiado.
- Venha comigo senhor – disse Bruna caminhando em direção a um corredor que Léo não tinha reparado que estava ali atrás do balcão.

Os três caminharam em direção ao corredor e ali ele sentiu a sensação de flutuar, esta sensação durou poucos segundos e então chegaram a uma porta muito clara, Bruna a abriu e deu passagem para Léo e Morfeu. Ao atravessarem a porta Léo viu uma cidade muito clara e limpa que lembrava São Paulo, só que sem a sujeira e poluição de antes. Era a mesma cidade só que em perfeito estado.

- Caramba! Você já tinha vindo aqui Morfeu? – ele disse impressionado.
- Já passei por aqui algumas vezes sim Léo, é um bom lugar para se estudar e se aprender sobre a vida na terra.
- Como assim vida na terra? Não estamos mais na terra?
- Estamos alguns andares acima da terra, duas dimensões acima exatamente.

A cidade era enorme, tinha vários prédios e praças e as pessoas andavam com roupas claras de diferentes estilos, cada uma muito confortável com a “vida” ali. Algumas pessoas flutuavam pelas ruas indo a algum lugar, todos pareciam estar trabalhando ou se ocupando de algo. Eles caminharam atrás da Bruna em direção a um prédio claro escrito: Liberação e Desenvolvimento Kármico.

- Léo, neste prédio você irá receber o treinamento e esclarecimentos que você precisa para aceitar e entender seus dons na terra. Temos atualmente aqui cerca de 8 mil pessoas em vários tipos de treinamento e atualmente você é a que mais estávamos aguardando, logo você saberá por quê. – disse Bruna caminhando em direção a uma porta que levava ao que parecia um laboratório – entre, por favor. Morfeu aguarde aqui fora por gentileza.

Léo entrou na sala vazia, ela era muito branca e clara e ali havia somente uma mesa que flutuava estranhamente no ar e uma janela grande completamente escura que ocupava toda extensão da parede da pequena sala. Léo decidiu se deitar um pouco, e na mesma hora que se deitou a mesa foi se modelando ao seu corpo e se transformando em uma cadeira que posicionava sua visão em direção a janela escura. Inicialmente ele quis sair dali o mais rápido possível, mais verificando o movimento suave da cadeira ele se sentiu estranhamente confortável.
Na tela preta a sua frente, começaram a passar fatos da sua vida e no começo ele se assustou e olhou envolta com medo que de alguém também estivesse vendo aquilo, mas ele constatou que estava completamente sozinho. Ele então percebeu que poderia adiantar ou atrasar as imagens simplesmente com o poder da mente. Durante várias horas ele ficou ali, revendo sua atual vida, revendo seus acertos e principalmente seus erros. Ali sozinho naquela sala ele chorou e se arrependeu das traições, mentiras e decisões que havia tomado até aquele momento. Após terminar sua reflexão da sua vida atual, ele começou a ver imagens de tempos antigos, onde outras pessoas formavam historias naquela grande tela. No começo ele não entendeu nada, mais logo se identificou com as vidas passando ali, todas eram ele. Ele pode ver todas suas encarnações e avaliar e entender cada uma delas. Após várias horas. A tela se apagou e ele sentiu como se estivesse com a cabeça a ponto de explodir.

A porta se abriu Bruna entrou na sala, e apenas observou Léo sentado na cadeira agachado com as mãos sobre a cabeça.

- É muito difícil uma pessoa assistir a tantas vidas como você fez, a maioria desiste no começo. Elas não conseguem enfrentar tantos erros e tantas perdas. Mas você esta aqui ainda. Porque não saiu?
- Porque esta é minha vida, se eu não posso enfrentá-la de frente não sou digno de merecê-la. – ele disse tirando as mãos do rosto e olhando fixamente para Bruna.
- Esta na hora de você falar com os anciões Léo, depois disso provavelmente você voltará para a terra.
- Tudo bem – ele disse meio atordoado enquanto se levantava calmamente.

Bruna o levou a um elevador, no mesmo não havia botões para acessar os andares dali, os andares eram acessados conforme a necessidade de cada um que entrasse no elevador. Em poucos segundos eles chegaram a um andar no prédio onde tinham acesso a um grande salão oval com uma bancada a alguns metros do solo. Nesta bancada haviam senhores e senhoras muito idosos, alguns usavam mantos brancos, outros mantos laranja e outros mantos cinza.

- Olá meu jovem – disse o senhor que se sentava no meio da bancada e usava um manto laranja amarelado que parecia ser usado há muito tempo.
- Olá a todos. Peço desculpas mais estou meio atordoado depois que sai daquela salinha com uma TV grande. Minha cabeça parece que vai explodir.
- Não se preocupe sabemos como é isso. Léo... Vou chamá-lo assim, pois sei que se sente mais confortável. Sei que você tem muitas duvidas, por isso vou te explicar o porquê de você estar aqui na nossa presença. Você está aqui para corrigir um erro dos céus. Há alguns anos uma jovem deveria ter sido libertada do inferno por um anjo de alto escalão divinal. Infelizmente este anjo está motivado a começar uma guerra entre o céu e o inferno e esta recolhendo relíquias que podem alimentar esta batalha. E você Léo é a nossa melhor chance de evitar tal guerra.
- Hum, é complicado de se entender, mas acho que vocês estão falando a verdade, só não consigo entender o fato de um anjo querer guerra. Porque um anjo faria isso? Como EU posso ajudar vocês?
- Léo, o anjo que está tentando fazer isso acredita que se houver uma guerra entre os dois planos ele pode se aliar a lúcifer como um general, e que assim lúcifer dará para ele uma parte de seu império, tanto na terra como no céu. E você Léo é um Gardian, uma espécie de anjo encarnado que poderá andar pelo céu, terra e inferno.
- Eu não sou um Gardian! – disse ele apontando para o próprio peito.
- Sim, você é. Só que você não estava pronto para despertar sozinho, por isso te demos um empurrão neste ponto. Desta forma você poderá nos ajudar a resgatar a alma perdida do inferno e também poderemos recuperar as setes chaves do Armageddon. A partir do momento que você sair daqui, iremos levá-lo aos seu corpo e então iremos te passar os sinais para que você possa preparar seu corpo para receber seus dons facilmente. Seu contato na terra será uma jovem feiticeira chamada Luana.
- E se eu não quiser seguir com este plano e não quiser fazer parte desta guerra.
- Se você decidir não participar entenderemos Léo, você tem seu livre arbítrio e por isso temos que respeitá-lo. Mas porque não fazer parte do lado correto da historia? Porque não ajudar a evitar o apocalipse e desta forma evitar o sofrimento de milhares de pessoas? – disse o ancião olhando com carinho para Leonard.
- Eu quero ajudar a evitar isso tudo. Vou fazer o possível o impossível para evitar tudo isso – pela primeira vez na vida Léo estava se sentindo útil, parecia que ele acabara de entender o porquê dele ter nascido em uma família que adorava coisas espirituais, ele entendia agora o porquê da sua mediunidade e se sentia confortável com aquela situação tão inusitada.
- Léo, as memórias que você acessou na sala de recordações, são somente para você. Não comente sobre isso com ninguém e aprenda com seus próprios erros. Logo seu espírito tomara o papel de Gardian e você poderá mudar muitas coisas na terra. Faça bom uso dos seus dons.
- Pode deixar, qualquer coisa eu volto para pedir conselho para vocês – ele disse brincando.
- Pode voltar quando quiser será bem vindo, acompanharemos sua jornada daqui.

A porta atrás dele se abriu e Bruna caminhou em sua direção e fez uma referencia aos anciãos, após isso guiou Léo ate a saída e lá ele teve a chance de digerir tudo o que estava acontecendo.

- Sei que você deve estar se sentindo cansado com tanta informação. Afinal de contas já estamos aqui há 08 dias – ela disse olhando para ele enquanto caminhavam para fora do salão.
- O tempo aqui passa bem devagar não é. Na salinha de TV me pareceu que passei mais de um mês ali.
- Mais você passou mais de um mês ali revendo suas vidas passadas. A diferença é que o tempo na sala de lembranças é mais lento do que aqui. Desta forma para você se passou cerca de 40 dias na sala, mas para nos que estamos aqui fora é como se você estivesse ficado cerca de 15 minutos ali.
- Isso é realmente interessante. Mas é tanta coisa que não sei se vou acordar e perceber que isso esta realmente acontecendo. Para mim vai parecer um sonho não vai?
- Felizmente não vai – disse Bruna sorrindo – a sua vida vai começar a mudar assim que você voltar e tudo acontecerá como previsto no seu destino e nas suas escolhas. Esta na hora de irmos, você vai voltar para seu corpo.
- Olá rapaz e então está tudo claro para você agora? – disse Morfeu se aproximando dos dois.
- Sim, Morfeu está tudo claro, mesmo parecendo que meu cérebro vai virar mingau – disse Léo sorrindo.
- Eu entendo, comigo não foi como no seu caso mais também fiquei bem confuso no inicio.
- Morfeu, seu caso é como o meu? Você está fora do seu corpo?
- Sim Léo, meu caso é um pouco parecido com o seu sim, mas a diferença é que estou em um estado vegetativo há 15 anos, e após alguns anos preso no meu corpo consegui me libertar e então passeio e viajo pelo astral enquanto meu corpo não se recupera e não me aceita de volta. Quando eu melhorar eu vou voltar para meu corpo e seguir minha vida... este é meu sonho na verdade. Quero voltar a ver e abraçar minha família, sinto a falta deles – disse Morfeu olhando para o chão com uma expressão triste no rosto.
- E se você morrer? – disse Léo de forma singela para não magoá-lo ainda mais.
- Se eu morrer não ira mudar muita coisa, voltarei para o astral e depois que cumprir com meus deveres voltarei a encarnar. É um assunto meio complexo para falarmos agora – disse Morfeu enquanto entrava no elevador atrás de Bruna.
- Entendo, desculpe tantas perguntas – a porta do elevador se fechou e eles em pouco tempo estavam no corredor que dava acesso ao aeroporto.
- E te deixo aqui Léo, foi um prazer conhecê-lo, não sei se nos veremos novamente. Mas caso precise espero poder ajudá-lo – disse Bruna dando um sorriso largo.
- Eu que agradeço Bruna desculpe minha desconfiança no inicio mais como você deve ter percebido isso não é muito fácil para mim.
- Eu entendo, cuide-se. Até breve Morfeu – disse ela se virando e voltando ao corredor.
- Até mais – disse Morfeu caminhando em direção ao aeroporto.

Ambos caminharam em silêncio, até perto do corpo do jovem.

- Se cuida Léo, te desejo sorte na sua missão. Pelo que entendi você vai ajudar a Fraternidade Branca a manter a paz. Espero te ajudar caso seja possível.
- Obrigado Morfeu, também espero que de tudo certo daqui para frente. Estou ansioso e sinceramente também estou com medo. Mas sinto que devo seguir em frente.
- Não se preocupe tudo dará certo. Apenas confie em seus instintos sempre! Se você confiar neles você se sairá bem! – dizendo isso Morfeu se virou e caminhou para longe de Léo.
- Droga! Esqueci de perguntar como volto para meu corpo! – ele disse procurando Morfeu com os olhos, mas ele já não o via mais. Então ele se aproximou de seu corpo e encostou sua mão em seu rosto, e em segundos ele estava em seu corpo, despertando do que parecia ser um sono profundo.
Ele se levantou devagar e passou a mão nos cabelos. Tudo era muito recente e ele sabia que não havia sonhado. Mas a sensação de estar de volta a seu corpo era desconfortante, ele se sentia pesado, sua respiração era densa e ele se sentia claustrofóbico. Mas a sensação foi passando aos poucos.

- Olá! Desculpe, mas você tem horas? – disse uma loira muito bonita com uma mochila de viagem, olhando fixamente em seus olhos.
- Um momento deixe-me ver – Léo estendeu o pulso e disse – são 15h e 15min.
- Eu por acaso te conheço? – ela disse olhando profundamente em seu olho.

● Ele viu em seu passado a presença daquela jovem, eles foram muito amigos e estudavam magia céltica em Marselha há cerca de 300 anos atrás. A amizade dos dois era profunda e eles se separam após a morte dos pais dela que morreram por culpa da varíola.

- Você está bem? Pareceu distante por alguns segundos – ela disse olhando curiosa para ele.
- Eu... eu... estou bem apenas tive uma visão eu acho. Desculpe mais hoje meu dia esta infernal e tem muitas coisas acontecendo.
- Você sempre usou este símbolo no seu pescoço? É o símbolo do Om tibetano não é? Você sabe o que significa? – Léo usava símbolos no pescoço desde os seus 13 anos de idade.
- Eu sempre usei símbolos no pescoço, mas ultimamente só consegui me sentir confortável com este. Desculpe moça mais não estou em um bom dia para fazer amizades, como já lhe disse estão acontecendo muitas coisas hoje. Eu preciso ir.

● Neste instante os dois se olharam fixamente e o tempo parou completamente. Ambos se sentiram energizados e o olhar dos dois ficou parecido com um castanho avermelhado por um breve momento. Os dois ficaram sem reação com o que acabara de acontecer.

- Nossa! – ela disse dando um passo para trás – Você sentiu isso? Sentiu?
- Owwww, sim eu senti. Não sei o que esta acontecendo comigo mas eu sei que preciso ir a algum lugar para registrar uma coisa. Esta tudo confuso. Desculpe preciso ir.
- Espera! Você tem idéia do que acabou de acontecer? Tivemos uma experiência mística dentro de um aeroporto! Quero ir com você, talvez eu possa ajudá-lo!
- Desculpe não preciso de companhia! – ele disse de forma arrogante.
- Mas eu não aceito não como resposta! – pelo jeito ela não desistiria tão fácil de continuar com aquela conversa e entender o que acabara de acontecer.
- Não posso e impedir de me seguir, então tudo bem. Preciso pegar uma bagagem e sair logo daqui. Como já te disse meu dia aqui está realmente estranho, e só quero voltar para casa e dormir. Mas se quiser me acompanhar podemos conversar e talvez achar uma explicação para o que acabou de acontecer.
- Ótimo, não estou com pressa mesmo, e sinto que temos muito que conversar. E entender o que aconteceu, sou muito curiosa então só te liberto quando entendermos isso tudo – ela disse sorrindo, mas não recebeu nenhuma reação em troca.
- Tanto faz! Por favor apenas entenda que não quero ser ignorante apenas estou em um dia confuso – ele disse dando as costas para ela caminhando em direção ao setor de bagagens do aeroporto.
- Qual seu nome? – ela perguntou caminhando com sua mochila perto dele.
- Me chamo Leonard – ele disse sem dar muita atenção à garota.
- Prazer Léo, me chamo Luana! – nesta hora ele parou de caminhar, e devagar se virou para encará-la.
- Luana... Meus Deus não acredito. Luana temos muito que conversar, acho que não é coincidência nos conhecermos hoje – ele disse olhando seriamente para seus olhos azuis.

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