terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Capitulo 09 – Marcado na Pele

Leonard sentia a sensação de que estava em um pesadelo, nada parecia real. O sangue escorria pela esteira de bagagem, pessoas gritavam e corriam por todos os lados. Ele ouvia sirenes do lado de fora. Sem entender direito o que estava acontecendo ele sentiu uma energia calorosa percorrer seu corpo, esta energia teve um efeito imediato deixando toda aquela situação muito mais lógica e simples de enfrentar. Ele então olhou para Luana que o encarou por debaixo das lágrimas que escorriam em seu rosto pelo medo, ela então sentiu a mesma onda de energia que circulava em Leonard naquele momento.

Ele então a puxou pelo braço em direção a esteira ensangüentada e ignorou a atendente do aeroporto que acabara de desmaiar por culpa do trauma. Ele então ajoelhou na esteira e passou por debaixo da cortina de plástico que estava agora melada de sangue. Seguido por Luana que também se rastejava atrás dele.

O pátio de bagagens do aeroporto estava silencioso e não havia ninguém ali, Leonard ouviu os carros do aeroporto ligados e então notou que vários carros estavam vazios. Mas não havia mais corpos no chão, tudo estava estranhamente calmo. No canto esquerdo do estacionamento o avião que estava sendo descarregado estava tranqüilo também sem nenhum sinal de vida ali dentro. Eles então caminharam em direção ao carro baú que continha uma grande quantidade de bagagens, Luana então paralisou. Léo nem perguntou nada ele simplesmente olhou em direção ao carro onde todas as malas caiam do avião e lá dentro ele viu os corpos misturados com as malas.

- Quem teve tempo de fazer isso não precisava colocar um corpo na esteira todo estraçalhado – Léo disse caminhando em direção ao carro baú.
- E se a intenção de quem quer que tenha feito isso fosse trazer a gente até aqui fora - disse Luana pensativa e estranhamente controlada.
- Você tem razão Luana – Léo disse enquanto caminhava em direção ao grande pátio onde eram estacionados os aviões.

Vários pontos brilhantes foram surgindo no céu, eles eram azuis bem claros e surgiam centenas a cada segundo. Os dois olharam atentamente aqueles pontos luminosos. Estes pontos então foram caindo rapidamente em vários pontos da cidade e um deles caiu na frente deles. O impacto foi enorme e a poeira de concreto era imensa. Os dois se aproximaram com cautela para ver o que era aquilo. Após olharem dentro da cratera ambos ficaram pasmos e sem voz. Admirados eles mal conseguiam piscar. O que eles viam parecia ser um anjo, em uma forte armadura de metal.

- Que porra é essa – disse Léo olhando atentamente o anjo inerte dentro da grande cratera.


No centro de São Paulo, a situação era caótica, vários policiais cercavam uma grande cratera que se abria em plena avenida paulista. Ali no meio dos curiosos estava Françoise, uma médium de alto nível que havia tido uma experiência incrível poucas horas antes daquele incidente. Fran trabalhava em um necrotério e naquele mesmo dia Fran desmaiou após presenciar uma jovem morta se levantar da maca. Ela não comunicou ninguém sobre isso, já que ninguém iria acreditar nela. Fran também já havia previsto aquela cena dois dias antes, mas não tinha levado a sério seus dons desde a adolescência e tinha decido ignorar aquela visão também. Ela também sonhou com uma antiga amiga que estava retornando de viagem naquele dia, e ela sabia que deveria encontrá-la, mas está visão ela decidiu não ignorar, mas sua ida até o aeroporto foi bloqueada por culpa de uma chuva de meteoros nunca vista no Brasil.

Canais de TV e repórteres invadiam a avenida com suas vans, tentando filmar um pedaço do meteorito que estava ali. Fran sabia que aquele buraco abrigava um ser morto que não poderia ser estudado nem visto por ninguém. Ela saberia guardar este segredo, mas será que as autoridades presentes ali conseguiriam?

Fran desceu algumas ruas em direção a um taxi e ali pegou o veiculo em direção ao aeroporto, as avenidas estavam paradas por culpa das crateras, mas o taxista não estava interessado nisso ele só queria receber seu dinheiro e pagar seu aluguel e a pensão de sua filha. Alguns minutos depois o taxi estacionou na frente do aeroporto onde um grande grupo de policiais e autoridades de uniforme preto se acotovelavam e impediam a entrada das pessoas no aeroporto.

- Olá senhor poderia me dizer o que está acontecendo? – Fran perguntou a um policial que estava próximo a ela.
- Estamos tendo um ataque terrorista lá dentro dona. Eles querem retirar todos do aeroporto porque há risco de morte. Não posso falar mais nada. Desculpe.

Fran sentia o cheiro de morte. Ela então se concentrou profundamente fechando os olhos. E forçando sua energia para os lugares certos abriu os olhos. Ela então viu em cima do aeroporto uma guerra enorme entre anjos e demônios. A luta era feroz. Mas o que mais assustou Fran foi á presença de muitos ceifadores. Espíritos capazes de carregar almas para o inferno na primeira oportunidade que tivessem.

- Luana saia logo daí logo, por favor – Fran disse baixinho enquanto se aproximava de uma arvore e se sentava observando a movimentação abaixo daquela guerra insana de espíritos.


- Um anjo, como assim? Um anjo caramba! – Luana disse admirada, observando a forma humana com asas e a reluzente armadura que o vestia. A lança caída ao lado do corpo chamou a atenção de Léo, que a ignorou completamente quando entrou na cratera para ver se o anjo ainda estava vivo.

Ao entrar na cratera Léo percebeu que a mesma estava muito fria como que cercada por gelo. Ele se aproximou do anjo e colocou as mãos em seu ombro, tentando reanimá-lo. O anjo abriu os olhos lentamente e olhou firmemente nos olhos de Léo, ele tinha olhos dourados e muito brilhantes. O anjo pegou sua lança e a colocou nas mãos dele, então deu um singelo sorriso e lentamente fechou os olhos e morreu.

Após isso, o anjo foi perdendo o brilho que tinha normalmente e começou a se dissolver em uma fina poeira prateada. A lança na mão de Léo também se dissolveu e ele na hora não entendeu que acabara de receber uma valiosa mensagem.

- Léo, vamos! Estou ouvindo mais sirenes e acho que não vai ser nada bom o que vai acontecer aqui – Ela olhou para os olhos de Léo e viu que ele estava confuso e sem entender o que estava acontecendo tanto com ele quanto com ela. Ele saiu da cratera e ambos correrão para o corredor de desembarque onde outras pessoas estavam se escondendo ou fugindo, aparentemente achando que todos aqueles clarões fossem bombas, mal imaginavam eles o que eram aqueles clarões azuis caindo do céu.

- Vamos saiam todos daqui, vamos embora! – gritou Luana enquanto abria caminho pela malas e pessoas que estavam no meio do corredor. Léo usava um pouco das técnicas de Parkour que aprendeu na escola marcial para se esquivar dos obstáculos também.

- Parados! – disseram os policias quando Léo, Luana e cerca de 40 pessoas que os acompanhavam naquela corrida frenética chegaram á portaria principal do aeroporto.
- Não fizemos nada, só queremos ir para casa! – gritou Luana com as mãos para cima.
- Prendam todos para averiguação! – gritou o Coronel Sampaio que estava coordenando a operação no aeroporto.

Quando os policiais começaram a caminhar com as armas apontadas para as pessoas que estavam na porta do aeroporto. O dia se escureceu levemente e uma pequena neblina surgia nas ruas quentes do aeroporto de São Paulo, neste momento sombras passearam calmamente entre os policiais e as pessoas paradas na porta. Todos estavam vendo aquilo e ficaram petrificadas apenas observando aquelas sombras indistintas.

- CORRE LUANA! – gritou Fran apontando para o lado direito da rua.

Sem pensar duas vezes Luana segurou as mãos de Léo o puxou pelo corredor a direita. Nesse mesmo momento, vários policiais e transeuntes, começaram a cair mortos pelo chão. Fran corria desesperadamente também e no calor da situação entrou em um carro estacionado e perto da barricada da policia e dirigiu rapidamente em direção a Luana.

- Entra ae! - Fran disse enquanto Luana e Léo entravam no carro e ela saia em disparada.
- O que está acontecendo Fran? – disse Luana olhando para trás vendo as pessoas caindo mortas pelo chão.
- Ceifadores amiga! Espíritos que carregam almas para o outro plano. Eles estão descontrolados e estão atacando a todos. Nunca vi nada assim.
- Eu também nunca vi nada assim – disse Luana olhando para baixo e se recuperando do choque.
- Quem é o rapaz com você Lu?
- Este é Léo, Léo está é a Fran. Eu estava levando ele para ir te ver Paulinha, mas aconteceram tantas coisas – enquanto Fran dirigia Luana contava toda a história para ela do que aconteceu no aeroporto. Léo apenas ouvia e revivia mentalmente a cena do anjo colocando a lança em suas mãos.
- ... casa ok Léo? – Fran disse olhando pelo retrovisor para seu novo amigo.
- Desculpe Fran eu não escutei – ele disse envergonhado.
- Estava longe né amigo? Eu imagino como você deve estar se sentindo após tudo isso. Estamos indo para minha casa. Ae poderemos entender melhor tudo isso.
- Ok Fran, desculpe pelo incomodo – Fran riu enquanto estacionava o carro algumas quadras longe de sua casa.
- Teremos que andar um pouco galera, infelizmente este carrão não é meu – ela disse sorrindo.
- Luana, como ela consegue ignorar tudo o que está acontecendo e ainda sorrir.
- Ela é diferente Léo, você se acostuma.

Ao chegarem em frente ao prédio Fran interfonou e uma voz feminina atendeu abrindo o portão de metal logo em seguida. Todos subiram no elevador e subiram em silencio até o décimo primeiro andar. Ao saírem do elevador a porta e abriu e ali apareceu uma moça de uns 23 anos com cabelo preto e uma pele muito branca que deixou Léo admirado.

- Esta é minha irmã Juliana, Juliana este é Léo. A Luana você já conhece.
- Muito prazer – disse Léo de cabeça meio baixa evitando o olhar nocivo de Juliana.
- Venham para meu quarto para conversarmos, Ju por favor não nos interrompa.
- Não tenho a intenção de fazer isso – disse Juliana, batendo a porta de seu quarto.


Ao entrarem no espaçoso quarto Léo ficou admirado. Gnomos, cristais, velas e um gostoso cheiro de incenso pairava no ar e lá ele se sentiu confortável como não se sentia a um bom tempo.

- Fiquem a vontade – Fran se sentou em uma almofada Léo em uma cadeira e Luana em um banquinho de madeira – me diga Léo o que aconteceu com você. Não ouvi sua historia inteira – Léo passou longos minutos contando a Fran toda sua experiência mística desde o começo de seu dia, Fran ouvia atentamente enquanto acendia um incenso ou servia água levemente gelada a seus convidados.

- ... Está é toda a minha historia e tudo isso me levou até aqui – Léo disse com um olhar cansado para sua possível nova guia.
- Léo, você é o que os antigos sábios e os graduados de espírito chamam de Anjos Caminhantes, este anjo é uma pessoa normal que com muito esforço ou por ser o seu destino se transforma em um semi-anjo, ou em outras palavras você é um Gardian.
- Desculpe, Fran mas eu ainda não consigo acompanhar seu raciocínio. Isso tudo é muito confuso para mim.
- Isso tudo também é confuso para mim Léo. Eu sempre fui sensitiva mas eu só conseguia ver ou sentir algumas coisas com muito esforço e dedicação, mas sempre ignorei meus dons, sempre os interpretei como acertos da minha intuição que vinham por acaso. Mas isso mudou desde ontem as 03h33min da madrugada quando acordei com minha mediunidade sendo elevada a um nível que eu nunca vi antes. E agora estou aqui, vendo e ouvindo coisas que nunca tive a chance de presenciar.
- Então você também está mudando? – disse Luana olhando firmemente para sua amiga.
- Sim Lu, mas eu ainda não chegarei perto de ser uma Gardian, eu ainda não estou pronta.
- NEM EU! – disse Léo se levantando e caminhando em direção a Fran, ao chegar bem perto de seu rosto ele falou – eu só quero voltar para minha vida!
- Ela não existe mais – disse Fran com um leve sorriso - Você não percebeu ainda que você não tinha vida antes de tudo isso? – Léo sentiu um vazio no peito e sentiu realmente que ela dizia a verdade.
- O que devo fazer Fran?
- Você deve aceitar o seu destino e a sua condição. Isso Léo será estranho e doloroso mas você conseguirá superar tudo isso se tomar as decisões certas.
- Ok! Mostre-me o caminho e irei segui-lo – disse Léo estendendo sua mão em direção a Fran – ela então apertou sua mão e aproveitou para se levantar.
- Minha intuição me diz que você precisa lacrar as chaves da sua linhagem em sua pele para que sua alma também a absorva – Léo e Luana olharam para ela cheios de duvidas – desculpem não explicar direito. Léo você irá fazer algumas tatuagens.
- O que? – ele disse espantado.
- Elas são importantes para você despertar e dominar seus dons, e por favor a partir de agora use isso. – Fran então abriu uma gaveta e pegou lá dentro um colar de metal com um símbolo que parecia o numero três com asas. – Este é o símbolo do OM ele é o símbolo da sua ordem, ele te energizará, te protegerá e lembrará a você todos os dias que você não é mais um humano, ok?
- Acho que entendi – Léo disse pegando o colar e colocando o mesmo no pescoço.
- Vamos agora ao estúdio de um amigo ele irá fazer suas tatuagens.

Fran saiu seguida de Léo e de Luana e ambos caminharam alguns minutos até chegarem ao estúdio. Fran entrou primeiro conversou com seu amigo e chamou os outros dois.

- Jean, estes são Léo e Luana. Léo precisa dos símbolos que te falei ok?
- Muito prazer em conhecê-los, sem problemas Fran eu faço os símbolos. Léo por favor sente-se e prepare-se para passar algumas horas aqui. Vocês duas podem ficar a vontade.
- Valeu – disse Fran se sentando em um computador e acessando rapidamente paginas de noticias para saber o que estavam falando sobre as mortes e etc. Léo se sentou na cadeira e Jean preparou os instrumentos para as tatuagens logo após o tatuador pegou alguns decalques para os desenhos e foi se preparando para começar.

- Léo, os noticiários não estão falando a verdade sobre as mortes – disse Fran – eles estão acusando uma tentativa de roubo no aeroporto e que os bandidos metralharam cerca de 80 pessoas. As câmeras não gravaram nada disseram que por culpa de uma onda eletromagnética que apagou todos os HD’s do aeroporto. Vamos ver o que mais vão inventar.

O tatuador começou com as agulhadas na pele de Léo, ele gemia e sentia muita dor, mas tentava ignorar todo aquele sofrimento. Ele tentava entender o que estava fazendo ali, o porquê estava se tatuando. Mas ele só conseguia sentir a sensação de que aquilo tinha que ser feito, ele se sentia como pequeno barco solto na correnteza de um Rio, onde somente uma cachoeira ou uma grande pedra poderia pará-lo.

Luana e Fran tentavam ignorar os gemidos de dor de Léo, e nesse momento Fran contou para sua amiga sobre a morta viva do necrotério. Por culpa do barulho da maquina de tatuar, Léo e Jean não conseguiriam acompanhar a conversa.

- ... e então quando acordei no necrotério minhas roupas haviam sumido, minha calça, meus sapatos, minha blusa e até mesmo meu jaleco sumiram – disse Fran contando a Luana sobre sua estranha experiência
- Você acha que ela é um zumbi ou coisa parecida Paulinha?
- Sinceramente não Lu, me lembro vagamente de ver ela respirando e tenho a impressão que quando ela tirou as minhas roupas ela passou as mãos carinhosamente nos meus cabelos. Como se estivesse me agradecendo. Isso foi realmente estranho.
- Acabei de pensar aqui que talvez a moça do necrotério pode ser um demônio ou coisa assim, você não acha?
- Eu não sei. Mas tenho a leve impressão que iremos encontrá-la uma hora ou outra, só não sei de que lado ela vai lutar. Só que no momento estou preocupada com ele – ela apontou disfarçadamente para Léo, que continuava gemendo por culpa das agulhadas em sua pele - fico preocupada porque este lance de se tornar Gardian, é uma luta muito dura e pelo que sei, ele precisará lutar contra um anjo e contra um demônio para conseguir conquistar completamente o domínio de seus dons. Se ele conseguir fazer isso eu ficarei muito orgulhosa.
- Você consegue saber de tudo isso apenas olhando para ele?
- É estranho é como se eu conseguisse ver dentro dele, as suas intenções, medos e ate mesmo desejos. Mas até eu mesma me assusto com as coisas que posso ver e sentir agora.
- E ele poderá ver e sentir igual a você quando terminar as tatuagens e tudo mais?
- Não. Ele poderá fazer muito mais que eu Lu, muito mais.

Léo passou cerca de cinco horas e meia sendo tatuado, após este tempo o tatuador pegou um espelho e foi lhe mostrando seu trabalho. No braço direito ele fez um dragão oriental em estilo tribal representando força e destreza. No braço esquerdo ele fez um sol e dentro do sol ele fez o mesmo símbolo do OM que ele carregava no medalhão em seu pescoço significando iluminação espiritual e escolhas certas. Nas costas eles fez o Yin e Yang representando o equilíbrio entre o bem e o mal. E o que mas chamou a atenção de Léo foi os pentagramas que foram tatuados em seus pulsos e tornozelos, representando a união do mundo físico e do mundo espiritual.

- Agora você pode andar pelas diferentes dimensões meu amigo – disse o tatuador apertando seu ombro enquanto sorria orgulhoso de seu trabalho. Vamos raspar sua cabeça – Léo ia reclamar mas já era tarde o tatuador já havia começado. E após algum tempo o deixou quase sem um fio de cabelo.

- Sete tatuagens Jean? – perguntou Fran se levantando de um sofá surrado encostado no canto do estúdio. Onde ela e Luana cochilavam.
- Sim Fran sete tatuagens místicas, marcadas na pele – Fran se aproximou e olhou o trabalho de seu amigo.
- Ficaram lindas! Parabéns, Jean. Não é a toa que te chamam de barqueiro – ambos riram da piada, menos Luana e Léo que não entenderam nada.
- Vamos pessoal, está na hora de iniciarmos nosso amigo, para que ele consiga usar seus dons. Para isso vamos a uma chácara, de uma amiga minha.
- Não entendi essa iniciação Fran. O que iremos fazer lá – perguntou Léo sem entender.
- Fique tranqüilo, chegando lá eu e umas amigas minhas vamos transar com você – ela disse sorrindo, e voltando a ficar séria ela completou - e após isso vamos matá-lo!

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