domingo, 23 de maio de 2010

Capitulo 04 – Prazer ou Tortura

Nido me olhava com ferocidade e percebi a mentira em sua face.

- Meus cabelos Nido – eu disse estendendo as mãos.
- Apenas deixe-me aproveitar um pouco de seu corpo antes de lhe dar seu novo cabelo.
- Agora Nido, por favor.

Ele estendeu a mão e soltou um grande punhado de fios em cima da minha cabeça, eu não pude ver a cor dos fios já que estava enxergando tudo em preto e branco.
Os fios foram se cravando na minha cabeça um por um, eu sentia como se meu crânio estivesse sendo costurado por uma fina agulha que por mais que parecesse educada e sutil me causava um desconforto e uma dor enorme.

Em pouco tempo os fios foram cobrindo minha cabeça e senti uma satisfação estranha ao ver que não estava mais careca. Mas ao passar as mãos em minha cabeça para verificar se os fios estavam realmente ali, tive uma assustadora surpresa, senti meus dedos serem cortados. E percebi que os fios do meu novo cabelo poderiam cortar qualquer objeto, inclusive minha cabeça.

- Não se preocupe minha jovem, os fios só irão te cortar enquanto você se sentir indefesa e desprotegida, e garanto que você sentirá isso por muito tempo enquanto estiver aqui. – ele então deu uma grande gargalhada.

- Nido estou pronta, pode pegar meus olhos.
- Vou pega-los assim que terminarmos e te digo que se você se entregar completamente a mim irei te dar algo a mais após nossa festinha.
- Tudo bem - eu disse enquanto ele acariciava meu ombro com a ponta de seus dedos.

O inferno pareceu ficar mais quente enquanto Nido descia com suas mãos em volta do meu corpo, ele retirou rapidamente suas vestes e pude notar o quão grande ele era mesmo sem roupas, seus cabelos longos e ondulados foram jogados para trás mostrando o buraco vazio de seu olho, seu olho azul claro e enorme estudava cada pedaço de meu corpo. Seu corpo era forte mesmo com uma grande barriga que fazia eu me lembrar de antigos filmes vikings onde os soldados eram fortes mas barrigudos. Seu membro duro e forte estava pronto para começar uma tortura que seria o pagamento de meu novo cabelo.

Nido me puxou forte me virando de costas e me inclinando na direção de seu trono feito de ossos. Apoiei minhas mãos e senti que ele ajeitava minha postura para o ato sexual, senti a mão dele nas minhas áreas intimas e com seus dedos ele foi me tocando cada vez mais forte e profundamente, senti um arrepio e uma leve sensação de prazer que logo foi substituída pela dor.

Então em um movimento suave mais firme Nido vou se encaixando dentro de mim, enquanto puxava meus ombros com força para trás, senti que iria morrer com tanta dor, senti que meus ossos iam quebrar. O sangue da minha virgindade começou a escorrer entre minhas pernas e vi Nido passando as mãos em minhas coxas pegando este sangue e com a mesma mão ele passava pelo seu rosto e seu peito como se aquilo fosse um ingrediente mágico de um antigo ritual.
Enquanto minha dor aumentava o fluxo de sangue que saia de dentro de mim também aumentava, achei que nunca iria parar de sangrar, Após se divertir com o sangue que escorria Nido simplesmente me virou de frente para ele e me puxou em seus braços e retirando meus pés do chão puxou minhas duas pernas em volta de sua cintura. Com força agarrei seus cabelos para não cair e senti meus dedos sendo cortados, nesta mesma hora senti seu grande membro entrando em mim, gritei! O eco do meu grito possivelmente foi ouvido por todo o inferno. Após retomar um pouco do meu fôlego vi o sorriso na cara de Nido e então ele começou a me mover me jogando para cima e para baixo enquanto eu o sentia me rasgando por dentro. Estava cavalgada infernal me fez sentir muita dor, e a cada momento ela oscilava, hora ficando forte e hora dando espaço a um prazer doloroso.

Nunca imaginei que minha primeira vez seria assim, com dor e prazer se misturando enquanto sentia o calor do inferno em meu corpo.

Nido me levantou facilmente no ar e abrindo minhas pernas começou a beber um misto de sangue e líquidos que saiam do meio de minhas pernas, eu sentia seus dedos fortes apertando minhas coxas enquanto ele me mantinha equilibrada no ar, e mesmo sabendo que aquilo era uma tortura eu não conseguia esvaziar minha mente para outro lugar. Eu sentia cada movimento de sua língua nas minhas partes mais intimas e sentia o sorriso dele enquanto o mesmo abusava de mim, me chupando cada vez mais forte.
Nido então me sentou em seu trono e segurando seu membro fez movimentos rápidos em minha direção e me disse:

- Aqui está um dos presentes que prometi a você – e abrindo minha boca forçou seu membro para dentro de minha garganta. Senti o liquido grosso e gosmento descendo pela minha língua em direção a minha garganta enquanto ele gemia. Poucos segundos depois que ele tirou seu membro de minha boca me virei e comecei a vomitar cacos de vidros, sentia que os cacos que eram meus companheiros há tantas décadas estavam dançando dentro de mim alguns estavam saindo, os maiores enquanto que os outros apenas se moviam dentro de mim e eu nesta hora senti que poderia controlar estes movimentos.

- Vamos continuar apenas por mais alguns anos menina – ele disse caminhando em minha direção enquanto se preparava para começar tudo de novo.

Senti raiva e enquanto Nido me colocava de costas para ele me inclinando novamente sobre seu trono eu me concentrei e facilmente consegui mover várias farpas de vidro para minha vagina, mas as deixei bem escondidas e sorridente me posicionei para receber de novo Nido dentro de mim.

- Nido você já terminou o que tínhamos combinado, então por favor me deixe ir, este era o trato.
- Eu posso quebrar o trato se quiser mocinha, apenas cale a boca e aproveite nossa festa.
- É meu ultimo aviso Nido, por favor me solte.


Me ignorando Nido em um movimento rápido introduziu de novo seu membro em mim. Me concentrei fortemente ignorando a dor e fiz com que as farpas de vidro se cravassem em volta do pênis dele. Com um forte grito Nido sentiu várias farpas lhe perfurando.


- Ahhhhh maldição – com certeza seu grito foi ouvido melhor que o meu por todo o inferno – sua vaca como pode ter feito isso comigo?

Infelizmente por espasmo Nido puxou fortemente seu membro de dentro de mim e com este movimento seu pênis foi sendo rasgado e somente alguns milésimos de segundo depois ele percebeu a péssima idéia que teve olhando para seu pênis rasgado e sangrando fortemente, o sangue escorria abundantemente e a carne de seu pênis estava pendurada de uma forma nojenta.

Como acontecia comigo, Nido foi se recuperando rapidamente e em pouco tempo seu pênis estava normal. Com fúria ele olhava em minha direção enquanto eu me vestia.

- Eu cumpri minha parte Nido, não posso ficar anos me “divertindo” com você, tenho coisas a resolver.

Hummmm, ele me disse me observando friamente e então deixou soltar um sorriso e depois uma forte gargalhada... – Hahahahahahaha, com certeza você foi à melhor que tive até hoje, corajosa, topetuda e forte, vou cumprir minha promessa minha jovem – nesta hora ele estralou o dedo e ouvi o barulho de asas.

Minha vida ou minha morte se tornava surreal a cada segundo, como tudo aquilo iria terminar?
Eu via tudo preto e branco e não consegui distinguir a sombra vindo em minha direção, ela passou de forma rasante perto de minha cabeça e voou em direção ao ombro de Nido. O corvo pousou em seu ombro suavemente e não sei se foi imaginação, mas parece que corvo estava sussurrando algo no ouvido dele, e então ouvi mais um par de asas e outro corvo chegou no ombro de Nido e também pareceu falar com ele.

- Venha cá mocinha – ele me disse de forma séria.
- Sim Nido – eu disse tentando me mostrar confiante, já que eu achava que não sairia dali nunca mais.
- Está na hora de eu pegar a segunda parte do meu pagamento, certo?
- Sim Nido, trato é trato.

Com um segundo estralar de dedos os corvos vieram até mim e puxaram os globos oculares do meu rosto a dor foi forte e a escuridão foi pior ainda. Poucos segundos depois, voltei a enxergar, mas não enxergava de verdade apenas via pequenas manchas que eu sabia que eram reais.

- Como te prometi lhe dar um brinde vou irá receber o abraço negro dos meus corvos.
- O que isso significa Nido?
- Que você por pouco segundos poderá voar minha cara.

Nesta hora senti que os corvos após deixarem meus olhos nas mãos de Nido voavam sobre minha cabeça.

- Deita-se de costas mocinha, e tente relaxar.

Após me deitar apenas ouvi algumas frases em uma língua estranha possivelmente latim, e após estas frases apenas tive tempo de reparar no som dos corvos voando muito alto e em poucos segundos os ouvi se aproximando em um mergulho suicida em direção ao solo. Eles nunca atingiram o solo eles queriam mergulhar somente em uma coisa, em mim! Senti os dois corvos atravessando meu corpo pelas minhas costas, eles rasgaram todos meu órgão e atravessaram o chão. A dor foi terrível.

Após alguns segundos consegui recuperar a consciência que perdi momentaneamente e me levantei.

- O que foi isso Nido, você quer continuar me torturando é isso? Se você fizer isso de novo prometo jantar seus passarinhos seu filho da puta!
- Hahahahahahaha - a risada dele animou o inferno por alguns segundos – mocinha, gostosa, docinha, você não tem idéia do que te dei, posso lhe mostrar?
- Se não for me machucar mais você pode sim – nessa hora vi sua enorme imagem caminhando em minha direção e como não podia enxergá-lo bem só sabia que era ele por causa da enorme sombra. Em um movimento rápido ele me jogou muito alto e automaticamente senti enormes asas negras saírem de minhas costas fazendo com que eu plana-se levemente até o solo.
- Entendeu agora?
- Eu posso voar? – disse admirada com o que tinha acabado de acontecer.
- Não, você não pode voar, você pode apenas planar. Talvez isso seja útil para que você possa fugir do inferno! – ele disse firmemente.
- Errr.... eu..... como você sabe que eu estou fugindo daqui?
- Meus corvos me contaram o que está acontecendo, estão caçando você e será um desperdício ver você fritando no inferno de novo, prefiro você assim gostosa e livre. Por favor vá embora, já que logo estarão te procurando aqui também, pegue suas moedas e saia – ele disse me entregando 3 moedas de ouro em minhas mãos.
- Nido.... obrigada pela ajuda, só me mostre o caminho para sair.
- Não me agradeça apenas trocamos favores, siga em frente nesta direção – ele me disse me empurrando para uma porta sangrenta que eu não havia percebido mesmo enquanto estava com os antigos olhos.

Caminhei lentamente em direção a porta apenas me movendo a onde eu via sombras solidas e seguras, poucos minutos após esta caminhada senti uma mão firme segurando meu braço me assustei.

- Sou eu Sara – disse Tom com uma voz calma e confiante. Percebi que a sombra que eu enxergava brilhava como ouro – Você esta conseguindo me enxergar Sara?
- Apenas um borrão Tom, mas não pode ser um borrão ou sua sombra já que estou vendo um borrão dourado.
- Você esta vendo minha aura Sara, quando uma pessoa normal embaça um pouco a vista a certa distancia de alguém e se concentra ela pode enxergar a aura desta pessoa, como você esta sem seus olhos e no inferno sua mediunidade deve estar mais forte a cada minuto, por isso que você consegue me enxergar desta forma, entendeu?
- Entendi sim, mas prefiro ter meus olhos, podemos buscá-los?
- Sim, vamos rápido para lá – Tom disse me puxando suavemente, enquanto caminhávamos fui adiantando o acontecido.

- Nido me Deus asas Tom – eu disse esperando um julgamento da parte dele.
- Ele te deu a sombra do corvo Sara, é uma antiga magia nórdica onde invocando a força da memória e da sabedoria ele consegue te dar uma camada de sombra parecida com asas.
- Então eu não tenho asas?
- Não você tem apenas uma camada de sombra que se solidifica fora do seu corpo, e assim você possivelmente consegue planar, mas voar é impossível já que estas “asas” não se mexem.
- Isso vai me ajudar em alguma coisa Tom?
- Possivelmente sim, em alguns lugares onde você não pode se mover você poderá se lançar para outro local e chegará lá planando.
- Entendi, Tom às vezes sinto que estou sendo equipada para uma guerra, parece que todas as maldições que recebo aqui são de alguma forma deformadas se transformando em armas, você reparou no meu cabelo?
- Sim ele é lindo – ele disse rindo – mas também pode cortar qualquer coisa não é isso?
- Sim, mas pode cortar somente se eu me sentir em perigo.
- Eu sei Sara, talvez isto também seja útil alguma hora não é mesmo?
- Talvez sim, eu disse desanimada.
- Chegamos a beirada do Rio o barqueiro já esta chegando.

Aguardamos o barco se aproximar e em um movimento suave o barqueiro se aproximou de nós dois.

- Olá minha jovem está pronta para me acompanhar em minhas viagens?
- Desculpe senhor Etagias mas prefiro lhe pagar em moedas o que lhe devo.
- Tudo bem minha jovem, como combinamos esta forma de pagamento, irei aceitar sem problemas.

Nesta hora lhe entreguei as três moedas que recebi de Nido.

- Ohhhhhhhh minha jovem estas moedas são raríssimas, e você precisa me pagar apenas duas moedas como combinamos não três.
- Não se preocupe não precisarei destas moedas e pela ajuda e paciência do senhor sinto que merece as três moedas pode ficar.
- Então deixe eu lhe dar algo em troca.
- Não precis.... – mas já era tarde o senhor se afastou e só ouvi ele mexendo em um baú distante em seu barco. Pouco tempo depois ele voltou.
- Por favor minha jovem coloque seus olhos para você ver seu presente – e me entregou o saquinho contento meus olhos.

Coloquei cuidadosamente minha mão dentro do saquinho pegando meus dois olhos, com cuidado os encaixei no buraco vazio em meu rosto e como de costume os nervos foram se movendo para se encaixar da maneira correta em meus globos oculares. Após colocar o outro olho também decidi esperar e poucos segundos depois senti que os movimentos dos nervos haviam parado e decidi abrir os olhos. Voltei a enxergar perfeitamente e consegui distinguir todas as cores de novo, e levemente enxergava a energia emitida da aura do barqueiro e de Tom. Um sorriso surgiu em minha fase e me alegrei brevemente por ter conseguido salvar meus olhos, cabelo e dentes.

- Estenda seus braços minha jovem – coloquei os braços a frente – coloque os pulsos para cima - ele pediu educadamente, eu os fiz.
Com um pedaço de osso muito branco em forma de adaga em suas mãos ele me olhou nos olhos e me perguntou.

- Qual seu objetivo ao sair do inferno?
- Eu.... o senhor também sabe que....
- Sim minha jovem eu sei, todos estão te procurando e acho que você não pode mais ficar por aqui, sinto que logo todos nós estaremos com problemas e talvez você possa nos ajudar.
- Como assim?
- Sara vamos embora – disse Tom de forma urgente.
- Não Tom eu não vou agora, quero terminar de ouvir o que o barqueiro tem a me contar.
- Você tem alguém com você ? – o barqueiro perguntou curioso.
- Sim Etagias, tenho um protetor.
- Por favor espírito de luz revele-se a mim – após estas palavras Etagias balançou levemente a mão no ar e Tom brilhou de maneira estranha. Parecia que agora o barqueiro podia enxergá-lo - Acho que agora entendo... Thomaziel ! Entraremos em guerra?
- Thomaziel? - eu perguntei sem entender.
- Sim minha jovem, este é Thomaziel, o anjo que controla as batalhas entre o céu e o inferno, foi ele quem destruiu a torre de Babel e quem iniciou as maiores chacinas do mundo. Se no inferno temos a morte para buscar alguns condenados, no céu temos Thomaziel – o barqueiro disse olhando fixamente para Tom ou Thomaziel, nessa hora já não sabia como chamá-lo.
- Olá Etagias, desculpe não me apresentar quando atravessamos o Rio mas minha missão é retirá-la do inferno de forma urgente, então não tenho tempo para conversas, você sabe que anjos não conversam com demônios – Tom disse de uma forma bruta.
- Também somos anjos Thomaziel, só servimos em andares diferentes, cada um com sua missão. E a menina para o que ela servirá?
- Ela lutará conosco barqueiro.
- Ela lutará contra o céu ou o inferno? Tenho certeza que você não contou isso para ela não é?
- Ela lutará contra o inimigos não importa se do céu da terra ou do inferno, estamos chegando na porta do apocalipse e nem anjos nem demônios poderão vencer, apenas um hibrido.
- Entendo agora, você irá transformá-la em uma Gardian, Nem anjo nem demônio, mas um espírito que pode passear pelos três planos, boa idéia. – o barqueiro disse sorrindo, parecia que ele se divertia enquanto eu continuava sem entender muito bem o que estava acontecendo.
– Thomaziel darei para ela a chance de caminhar entre os três planos, tenho certeza que era este o seu próximo passo com a garota. Estou certo?
- Sim barqueiro você está.

Segurando em meu pulso esquerdo o barqueiro pegou a adaga de osso cheia de inscrições e desenhos estranhos e olhando fixamente em meus olhos me perguntou.

- Você tem o direito de escolher seu caminho menina, você poderá caminhar no inferno e será caçada nele. Você poderá caminhar entre humanos e lá também será caçada. Você poderá caminhar no céu mas lá também poderá ser caçada, você tem o livre arbítrio de decidir se participa dessa guerra ou não a escolha é sua.
- Eu terei a chance de sair do inferno se eu vencer?
- Sim menina você poderá se livrar do inferno, mas a pergunta que resta é você será bem vinda no céu? – ele me disse de forma séria.

- Eu aceito a oferta, prefiro lutar do que ficar sofrendo aqui – eu disse olhando firme para Tom que me observava sério sem falar nada.

O barqueiro confirmou com cabeça e em um movimento rápido cravou a adaga em seu braço, fazendo escorrer seu sangue negro. Ele então encostou a ponta da adaga em seu sangue e a adaga branca se tornou negra e a ponta ficou ainda mais pontiaguda, ele então encostou a adaga em meu pulso esquerdo e ela o foi me perfurando rapidamente enquanto ele desenhava algo. Após isso ele enfaixou meu pulso sem me deixar ver o que ele havia feito, então ele pegou meu pulso direito e refez todo processo, a dor era insuportável. Após terminar o outro pulso ele me fez deitar na beirada do barco e repetiu o desenho em meus dois tornozelos a dor era constante.

Após terminar ele me ajudou a ficar de pé e me disse.

- Você agora esta compartilhando a liberdade do barqueiro, o sangue de alguém que esta aqui por opção e não por julgamento. Você agora pode caminhar pelos vales da luz ou da sombra livremente e também pode tocar tanto nas coisas do céu como do inferno, mas lembre-se se você as toca elas também podem te tocar. – dizendo esta ultima frase ele retirou a faixa dos meus pulsos e eu pude ver os pentagramas gravados em minha pele, os mesmos pentagramas estavam em meus tornozelos também . Eles eram simples mas eu sentia que eles me traziam uma sensação estranha de liberdade.

- Obrigada – eu disse ao barqueiro olhando profundamente em seus olhos vermelhos.
- Siga seu caminho em paz minha jovem, espero não te ver mais por aqui.
- Eu espero nunca mais voltar aqui Etagias.

Me virei e caminhei em direção ao Tom que estava um pouco afastado do barqueiro.

- Temos muito que conversar não Tom? – eu disse de forma arrogante.
- Tudo o que você precisava saber você já soube Sara, agora você só precisa entender sua missão.
- E qual é?
- Eu ainda não sei, mas tenho certeza que quando sairmos do inferno iremos descobrir.
- Estamos indo para onde agora Tom?
- Iremos encontrar Hitler, ele tem algo que precisamos.
- O QUE? Como assim, iremos encontrar Hitler?
- Sim Sara, por favor mantenha o silêncio agora neste vale, conversaremos em breve. Em algum lugar onde não possam nos ouvir e te caçar.

Me calei por alguns minutos enquanto caminhávamos em direção a um grande portão de aço, que me lembrava uma cadeia.

Tudo que eu achava estranho se tornava cada vez mais estranho e as duvidas continuavam martelando em minha cabeça.

Qual seria minha missão?

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