segunda-feira, 22 de março de 2010

Capitulo 01 - Presente de Aniversario


Minha vida era pacata como a de qualquer pós adolescente de 20 anos, já havia brigado com meus pais, cabulado aulas, fugi de casa e menti, menti muito! Minha marca registrada naquela época era que eu adorava roubar namorados de minhas melhores amigas, e só conseguia isso porque eu me diferenciava do perfil de mulheres brasileiras. Tive sorte de nascer com uma beleza meio exótica eu tinha um cabelo ruivo longo meio encaracolado que alcançava o meio de minhas costas, minha pele era clara e muito branca, comparada as vezes com a neve, só conseguia imaginar como era a neve já que esta nunca caiu no Brasil, pelo menos não em São Paulo. Eu também tinha olhos castanhos claros da cor de mel que podiam derreter a alma mais pura do paraíso, eu acho que tinha já que no inferno não existem espelhos e faz anos que não me vejo.



Desde minha infância nunca fui obrigada a freqüentar igrejas, cultos ou qualquer tipo de religião isso me tornou uma pessoa cética que não acreditava nem em Deus nem no Diabo, o fato é que pensava como naquele velho ditado: “o que os olhos não vêm o coração não sente”, e nunca vi nem Deus nem o Diabo para acreditar neles, e eu nem imaginava que estava para conhecer o quarto de visitas do pior dos dois.

Era dia 21 de Abril de 2010 um belíssimo domingo de sol e nesta data eu acabava de me tocar que estava completando 21 anos de idade e que ainda era virgem, preste atenção eu era virgem, não Santa! Tive vários namorados que passeavam com suas mãos pelo meu corpo e exploravam os locais menos observados pela sociedade, mas nunca deixei nenhum deles se aprofundar mais do que isso já que não me sentia preparada para tanto. Muitos dos caras com quem eu ficava acabavam se sentindo mal por eu usá-los deste jeito, apenas beijos, caricias e um belo pé na bunda, mas fazer o que não queria nada sério e nunca acreditei em príncipe encantado. Para minhas poucas amigas eu não era virgem e era conhecida no meu circulo de amizades pela minha vasta “experiência” sexual, pura mentira de pós adolescente que não consegue se firmar em um grupo de amigos e precisa mentir para se sentir mais humana, lutei tanto para sustentar minhas mentiras que agora só consigo me lembrar delas.

O último dia da minha vida começou em festa, com o pretexto de comemorar meu aniversário minhas amigas me chamaram para uma festa na casa do Tiago um dos caras mais descolados da faculdade de veterinária.
Meu celular tocou e saí correndo do banheiro com a toalha enrolada no corpo.

-Alô!
- Oi Sara, é a Bianca, estou ligando para saber se é certeza que você vai há festa do Tiago hoje?
- Vou sim Bi, afinal tenho que aproveitar um pouco meu aniversario né?
- É hoje temos que ferver muito e claro vou aproveitar para conversar melhor com o Rodrigo quem sabe não consigo soltar um pouco aquele cara – ela disse rindo muito, eu sabia que a Bianca estava afim do Rodrigo, mais já tinha ouvido falar que ele nunca estava afim de nenhuma menina da faculdade. Eu a incentivei para não estragar os planos dela por isso nem comentei nada.
- É aproveita a chance e tentar não custa nada – eu disse rindo e apenas tentando apoiar a decisão dela – Bi, to de toalha e preciso terminar de me arrumar nos falamos mais a noite ok?
- Sara, você quer que eu vá te buscar para irmos juntas?
- Não sei, espera ai que vou ver se meu pai me empresta o carro. – sai correndo até o corredor e gritei para meu pai que estava no andar de baixo.
- Paiiiiiii, posso pegar seu carro para ir a uma festa da faculdade hoje? É aniversario de um amigo meu e quero comemorar o meu também, deixaaaaaa?
- Tá bom filha, só toma cuidado ok?
- Pode deixar pai, obrigadaaaa! – voltei o telefone no ouvido.
- Ouviu Bi?
- Ouvi sim então você vai com o carro do seu pai né? Então tudo bem a gente se vê na festa. Beijos Sah!
- Beijos até mais!

Escolhi um vestido preto quase curto para a festa e arrumei meu cabelo em um coque com umas franjas caídas na testa, o colar que ganhei desde pequena estava sempre em meu pescoço com um sol banhado a ouro, que por incrível que pareça nunca descascava, eu só o arrumei e terminei passando o meu perfume preferido.

- Estou saindo pai! – disse enquanto passava voando pela sala.
- Espera ai mocinha! – ele disse com uma voz grossa e com um tom firme – onde você pensa que vai sem me dar um beijo?
- Ah pai! – cheguei perto dele sorrindo e lhe dei um beijo na testa, minha mãe apareceu e dei um aceno rápido para ela!
- Vai com Deus – disse minha mãe enquanto eu pegava a chave e saia pela porta.

Entrei no carro e começou a cair uma chuva leve, por sorte a festa não era tão longe e pude ir com calma para lá, estava animada e só pensava em como seria legal encontrar a galera mais bonita da faculdade naquela noite.

Cheguei à festa e lá encontrei minhas amigas, conversamos um pouco sobre as ultimas fofocas dos amigos de faculdade e claro começamos a paquerar os mocinhos novos da faculdade. Nesta hora senti uma estranha sensação de perigo e nem me preocupei apenas ignorei e continuei com as fofocas enquanto de longe víamos os meninos conversando em como tentariam chegar na gente.
Naquela noite tinha decidido que não iria beber e ao contrário de minhas amigas estava me mantendo apenas no suco e na água, afinal de contas eu estava dirigindo e não queria arriscar riscar o carro novo do meu pai.

- Oi Sara! Está curtindo a festa? - disse o Rodrigo, nesta hora percebi algo diferente nele, seria uma investida da parte dele? Ele nunca tomava a frente para falar com as meninas da faculdade.
- Estou sim, na verdade fazia tempo que não via uma festa animada assim, to indecisa se devo dançar ou esperar alguém cair bêbado na escada – depois que eu disse isso ele gargalhou muito.
- Nossa, nem vou beber para não me tornar o astro principal deste pensamento macabro que você teve agora – ele disse sorrindo para mim – que tal beber alguma coisa pelo menos para comemorar seu aniversário?
- É que eu estou dirigindo Rodrigo, não rola ficar bebendo e dirigindo – eu disse sem saber as reais intenções dele.
- É Sara você tem razão se está dirigindo vale a pena evitar sair por.... – nesta hora chegou um monte de gente fazendo barulho e esbarrando em todos da festa e o Rodrigo foi um dos sorteados nessa hora, um cara veio correndo e saltou nas costas dele interrompendo a conversa que estávamos tendo.
- Fala irmão! – disse o cara nas costas dele, cabelo raspado e dois brincos de argola na orelha!
- Sai daí porra! – disse Rodrigo rápido enquanto se soltava do cara.

Nesta hora o cara desceu das costas dele e lhe deu um grande abraço, ambos estavam sorrindo como velhos amigos. Então apareceram mais três caras vestidos com camisetas parecidas e cumprimentaram o Rodrigo de forma desconfiada com um leve aperto de mão, foi ai que percebi que eles não eram tão próximos assim.
Tentei devagar me afastar daquela nova turma que havia chego na festa e todos perceberam que eles não haviam sido convidados. O cara de cabelo raspado me seguia com os olhos aonde quer que eu fosse e eu já estava ficando incomodada, peguei meu copo de suco e tentei sair pela única porta que dava acesso aos fundos, quando tentei sair o amigo do Rodrigo correu para porta e parou na frente.

- Dá licença? – eu disse com uma cara de bunda para o careca.
- Já vai embora? – ele me disse com um sorriso sarcástico.
- Não interessa! – nesta hora o empurrei e forcei minha passagem.

Ele tentou me segurar e senti meu copo se soltando das minhas mãos e em menos de um segundo estava se espatifando no chão chamando a atenção de todos da festa.
Ele me olhou de uma forma difícil de explicar e me pediu desculpas e saiu correndo para a cozinha.
Saí dali para não chamar mais atenção e então vi minhas amigas conversando lá fora, perto da casa da piscina, eram poucas as pessoas por ali e me senti mais confortável longe do barulho da festa e daquela nova turminha que estava por ali agora.

- Moça? – me disse um rapaz atrás de mim.
- Oi.
- Um rapaz careca me mandou te trazer este suco e pediu desculpas por brincar com você lá dentro da festa, ele disse que não vai te incomodar mais.
- Ok, obrigada – eu disse para o rapaz que me trouxe um novo suco de laranja com duas pedras de gelo.

A música continuava rolando dentro da casa e eu fiquei deitada eu uma cadeira de praia na beira da piscina esperando uma oportunidade de ir embora da festa sem ser notada. Nesta hora eu já havia bebido mais da metade do meu novo suco de laranja, e comecei a me sentir mal, minha cabeça latejava e eu queria me levantar e tomar ar, mais senti uma tontura muito forte e decidi esperar um pouco, meus olhos ficaram pesados e acabei apagando.
Senti mãos fortes agarrando meu corpo e o carregando para algum lugar meio escuro, ouvi vários risos de umas quatro ou cinco pessoas e então senti uma brisa leve nas minhas partes intimas e mãos apertando e se aprofundando ali. Eu queria gritar e pedir socorro, mais não conseguia me mexer e nem respirar direito, tentei de alguma forma fechar minhas pernas o mais forte possível, foi quando senti um corpo nu em cima do meu me desesperei, os outros riam enquanto eu sentia que alguém estava tentando se encaixar em mim desmaiei novamente.
Não sei dizer se o tempo estava certo, mas para mim parecia que eu estava paralisada há dias.
Meu ouvido ficou aguçado e ouvi alguém falar:

- Cara desiste você não vai conseguir e ta vindo alguém ai vamos embora!
- Merda, eu tava quase conseguindo, estes comprimidos custaram mais de cinqüenta reais porra, grana jogada fora.
- Cara anda logo e desiste da ruivinha, vamos vazar daqui to sentindo que vai dar merda. Eu tenho mais um comprimido aqui a gente usa em outra festa.

Então senti o corpo saindo de cima de mim, e minha consciência estava voltando aos poucos, senti um liquido molhado nas minhas pernas e tudo estava confuso demais para eu entender, quando olhei para a porta vi o rosto do Rodrigo que me observava com nojo, então ele saiu e fechou a porta.
DESGRAÇADO, foi o que pensei quando me toquei que aquele animal havia armado com todos para me estuprar, por isso que ele tentou me empurrar um copo de bebida no começo da festa antes dos amigos dele chegarem, ele só queria preparar o terreno para me compartilhar com os amigos dele? Percebi que estava com lágrimas escorrendo pelos olhos e o meu ódio pelo Rodrigo aumentou de uma forma que eu não conseguia entender, FILHO DA PUTA! Como ele pode fazer isso comigo, o que estava passando pela cabeça dele?
Meu corpo começou a se mexer e minha visão ficou mais clara nesta hora. Me levantei e com um pedaço de pano enxuguei minhas coxas molhadas e arrumei meu vestido que estava levantado, não achei minha calcinha, mas isso não importava agora.
Saí da casa da piscina e vi que a festa ainda estava rolando, mas haviam poucas pessoas por ali agora, algumas deveriam ter ido embora e outras deveriam estar transando ou se drogando uma hora dessas, meu pensamento era somente sobre como todos estavam fazendo algo tão superficial enquanto eu era estuprada dentro da casa da piscina.
Caminhei em direção a casa, e achei minha bolsa dentro da escrivaninha da casa do Tiago, peguei ela e fui direto para o carro, abri a porta e nesta hora senti o peso do que havia acontecido comecei a chorar e a soluçar e não conseguia parar, foi então que uma pessoa bateu na janela do carro.

- Você está bem? – disse uma menina que eu nunca tinha visto na faculdade.
- Estou sim só estou nervosa porque briguei com meu namorado – porque eu estava mentindo?
- Ok, só não fica parada ai, porque este horário é meio perigoso por aqui.
- Tudo bem, obrigada – eu disse enquanto colocava a chave na ignição e enxugava minhas lágrimas.

O carro arrancou sem esforço e nessa hora não sabia para onde estava indo, seria o destino me guiando, seria alguma força sobrenatural que estava me forçando a ir para o lado contrario de casa.
A paulista estava vazia naquela hora da noite e eu decidi descer a augusta para voltar para casa, não seria problema, chegando em casa eu ligaria para a policia e explicaria tudo o que aconteceu eu só precisa chegar em casa. Conforme o carro continuou seguindo em frente pela paulista eu percebi uma movimento de apenas uma pessoa na beirada da calçada, ali andando devagar e despreocupado estava o cara que articulou meu estupro... Rodrigo. De cabeça baixa e sem saber que eu o estava observando de longe ele continuou andando em direção ao metrô aonde provavelmente iria esperar uma carona ou pegaria o primeiro vagão que aparece-se e pudesse afastá-lo do peso da culpa do que havia feito. Meu coração acelerou e parecia que ia explodir há medida que o carro se aproximava dele, o ódio era tanto que eu poderia arrastá-lo por toda São Paulo sem ressentimentos.

A rua vazia trouxe aos meus ouvidos o som da morte, uma brisa passou pela janela e tocou meu rosto, minha mandíbula endureceu e eu torci o volante com toda força para o lado direito em direção ao corpo do Rodrigo. O carro respondeu rápido e subiu na calçada, ele se virou para ver o que estava acontecendo, vi seus olhos brilhando enquanto ele focava meu rosto atrás do volante, mas já era tarde demais. O carro o jogou para frente e eu o esmaguei entre meu pára-choque e a grade proteção que separava a calçada da rua, freei. Devagar engatei a ré e senti um gosto estranho na boca, meu corpo não tremia, meus olhos não piscavam, apenas senti um dose de adrenalina que acelerou meu coração e então senti uma satisfação, a satisfação de matar um estuprador. Virei o carro de volta para a rua e continuei meu caminho com a frente do carro estraçalhada, nesta hora pensei em que desculpa daria para o meu pai, afinal de contas tinha acabado de decidir que ninguém saberia o que tinha acontecido naquela noite.
O carro estava a mais de oitenta e cinco quilômetros por hora enquanto eu descia augusta sem respeitar nenhum sinal, meu objetivo agora era voltar para casa e virar a página do que haviam feito comigo. O carro acelerava cada vez mais enquanto sentia a adrenalina percorrer meu corpo, eu não estava sentindo culpa, estava sentindo uma satisfação de bem estar cumprido, será que todos os policias se sentiam assim?
Eu atravessei mais um sinal vermelho e então como em câmera lenta o acidente aconteceu, o jipe atravessou o sinal verde como qualquer outro carro faria, e meu carro foi em direção a porta lateral do motorista e nesta hora cinco destinos se cruzaram novamente.
No volante do jipe estava Rafael Pereira Neto, um dos melhores amigos do Rodrigo ao lado dele estava Bruno Carvalho, cabelo raspado e duas argolas na orelha, no banco de trás estava Alison Silva e seu irmão Altair Silva, todos eles haviam tocado meu corpo.
Enquanto os carros se aproximavam para o choque que causaria três mortes, o meu olhar se cruzou com o do Bruno e em um flash de lembranças revivi o meu estupro de uma hora e meia atrás.

Meu novo suco de laranja na festa havia sido ”batizado” pelo Bruno na cozinha e ele pediu para o Altair levar o suco para mim para não causar suspeitas. Após o medicamento fazer efeito eles me carregaram para a casa da piscina sem que ninguém da festa percebe-se e nesta hora todos me beijaram e me alisaram enquanto iam tirando a roupa, os dois irmão me lamberam como conseguiram e passaram os seus órgãos pelo meus rosto e meu corpo. Neste momento o Bruno decidiu que iria me preparar para o que estaria por vir e começou a me acariciar, com nojo e medo meu corpo agiu por instinto e consegui fechar um pouco as pernas, dificultando assim a penetração dele em mim, foi então que após várias tentativas ele desistiu e os outros tentaram sem êxito repetir a mesma cena.
Nenhum deles queria abrir minhas pernas a força para não deixarem marcas em minhas coxas, eles não sabiam que eu estava com lapsos de consciência enquanto tentavam me estuprar, o Bruno após a tentativa frustrada dos outros decidiu tentar novamente. Nesta hora o Rodrigo estava me chamando do lado de fora da festa, ambos se assustaram e decidiram sair assim que houvesse oportunidade , quando o Rodrigo voltou para dentro da casa para me procurar de novo o Bruno me deu um beijo na boca e disse:

- Dorme em paz bonequinha, até nunca mais!

Então um por um eles foram saindo, foi então que o Rodrigo viu saindo da casa da piscina seu melhor amigo Rafael. Por curiosidade ele foi até a casa da piscina e entrou sem enxergar nada, quando seus olhos se acostumaram com a falta de luz ele me viu deitada com a roupa levantada e com cara de medo e vergonha, foi então que ele me olhou com nojo e saiu de lá.

Faltava poucos segundos para eu estraçalhar com minha cabeça a janela do carro do meu pai, e neste momento percebi que havia interpretado tudo errado o que havia acontecido naquela noite e que havia acabado de matar uma pessoa inocente.
Meus olhos fixos nos olhos do Bruno se aproximaram ainda mais, Rafael foi o primeiro a morrer, com o banco inclinado de forma errada e o cinto meio solto ele foi projetado para o lado por causa do impacto, ele foi esmagado pela porta que o prensou no banco do passageiro. O Altair que estava no banco de trás do lado direito do motorista pela falta de cinto foi projetado para o lado e seu crânio estourou quando bateu com força na quina da porta.
Meu corpo solto dentro do carro pela falta do cinto foi se projetando devagar enquanto meu crânio rompia o vidro do carro espalhando pequenas gotas de sangue ao meu redor. Meu corpo voou em direção ao outro lado da rua e só parou quando se espatifou no poste de luz, que parecia estar devidamente posicionado para minha morte, meus ossos se quebraram e senti minha coluna ser triturada quando bati no poste, a curvatura que meu corpo fez jogou minha cabeça para trás e minha nuca bateu no poste antes mesmo do meu corpo quicar no chão e o sangue começar a jorrar.

Minha visão estava clara neste momento... vi meu sangue correndo no chão e eu não sentia nenhuma dor, sentia apenas um leve adormecimento em todo meu corpo... eu não estava respirando... eu não estava ouvindo...não estava mais pensando... eu estava apenas esperando ela chegar...

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